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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Máscaras II

Abril de 2010 foi um ano divertido.
Estava intrinsecamente ligado à minha visão particular do mundo.
Uma das reflexões que mais gosto, saiu dessa época. Máscaras
Quatro anos desde que escrevi e achei melhor reler e reescrever. Mas ela continua tão atual...
Pessoas continuam idênticas. Verdade continua incômoda. Sinceridade continua falha.


Convivi e convivo com algumas pessoas. Tentei, algumas vezes, deixar cair todas as barreiras e ser 100% sincero e a resposta foi negativa na maioria das vezes.
Elas não estão acostumadas com a verdade.
Chega a ser hilário ver a pessoa tirando da frente de seus olhos o que está procurando para procurar em outro lugar.



Mas o que esses quatro anos me fizeram perceber... pessoas não são sinceras consigo mesmas.
Vejo palavras saírem por sua boca como um vômito de um bêbado que empurrou tudo de qualquer jeito para dentro e agora está tirando.
Vejo suas ações tentando justificar o que querem acreditar, o que quer se obrigar a acreditar.
A negação.


E em pequenos lampejos, em pequenas ações aparentemente sem sentido, vejo a verdade... escondida, amordaçada. Como água que tenta achar brechas para escorrer para fora.
Mas, exatamente como a água, por mais que enterre a verdade fundo em sua mente, aos poucos ela vai encontrar o caminho, vai corroer suas máscaras de dentro pra fora e uma hora vai se dar conta de tudo aquilo que disse a si mesmo para esconder sua verdade.



Talvez, apenas talvez, seja esse o grande motivo pelo qual as pessoas não podem ser sinceras com as outras. Motivo pelo qual a verdade incomoda: "Se eu escondo minhas verdade para mim mesmo, por que devo esperar algo diferente de outra pessoa?"

Não sabem o que estão perdendo.

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